CRIANÇAS E GATOS PODEM CONVIVER DESDE DE PEQUENOS
As
Crianças e os Gatos
Quase todas as crianças sonham
em ter um animal de estimação. Muitos pais negam a realização desse sonho, com
medo que de que o gato (ou cão) possa aleijar a criança.
Não é normal que isso aconteça,
porque o gato reconhece os donos e não é um animal agressivo. Apenas ataca
quando não tem qualquer hipótese de fuga e em situações perfeitamente limites.
Gatos e crianças precisam aprender
a conhecer-se e a relacionar-se.
Uma criança nem sempre sabe
como brincar ou cuidar do gato, não tendo conhecimento imediato do que o gato
pode ou não gostar e do que lhe podem ou não fazer.
É preciso que as crianças
aprendam a conhecer e compreender o seu novo amigo, porque dessa forma vão
conseguir criar uma relação especial, que recordarão para sempre como algo de
maravilhoso.
O papel dos adultos vai ser
fundamental, para que nem um nem outro fiquem maltratados ou traumatizados.
Tenho um bebê ainda pequeno.
Devo impedir que o gato se aproxime ?
Desde pequenos que os bebês
podem ter contato com gatos, quando estes são, como é evidente, animais meigos.
Não deve deixar o bebê e o gato sozinhos, para evitar alguma arranhar no meio de uma brincadeira.
Mas na sua presença, não há razão para impedir que os dois possam conviver e iniciar logo desde bem cedo, uma profunda amizade.
Não deve deixar o bebê e o gato sozinhos, para evitar alguma arranhar no meio de uma brincadeira.
Mas na sua presença, não há razão para impedir que os dois possam conviver e iniciar logo desde bem cedo, uma profunda amizade.
O meu filho quer um gato
Mas eu tenho medo que o gato o magoe?
O gato não vai voluntariamente
provocar nenhum mal à criança, mas é preciso que algumas regras sejam evitadas.
Naturalmente que se for agredido, agarrado violentamente, apertado, o gato vai
tentar defender-se e aí poderá arranhar ou morder. É preciso que a criança
aprenda a respeitar o seu novo amigo e a tratá-lo como um ser vivo.
Nos primeiros tempos, são os adultos que têm que explicar que o gato tem dor, que não gosta de ser apertado, que não quer estar ao colo sempre que a criança acha que deve estar, que o gato pode ser um excelente companheiro para brincadeiras, mas que essas brincadeiras são diferentes
Nos primeiros tempos, são os adultos que têm que explicar que o gato tem dor, que não gosta de ser apertado, que não quer estar ao colo sempre que a criança acha que deve estar, que o gato pode ser um excelente companheiro para brincadeiras, mas que essas brincadeiras são diferentes
Daquelas que as crianças têm entre si.
Lembre-se que mesmo a brincar, o gato pode sem querer provocar pequenos arranhões (tal como aos adultos) e que estes devem ser sempre bem desinfetados. Nada acontecerá se assim proceder.
Lembre-se que mesmo a brincar, o gato pode sem querer provocar pequenos arranhões (tal como aos adultos) e que estes devem ser sempre bem desinfetados. Nada acontecerá se assim proceder.
Como posso evitar que a criança magoe o gato?
A verdade é que as
probabilidades de ser o gato a sair magoado na sua relação com a criança são
bem
São bem maiores
Sobretudo gatos pequeninos, são vítimas de agressões (algumas com consequências fatais)
Explique à criança que o gato não é um
brinquedo. Ao contrário dos bonecos que ele está habituado a deixar cair,
apertar, e destruir, o gato sente dor. Por isso, todos esses comportamentos são
proibidos.
Um gato deve receber festinhas, ser alimentado, e
Um gato deve receber festinhas, ser alimentado, e
Compartilhar brincadeiras
Não pode ser fechado em espaços de minuto ser,
agarrado e mandado pela janela
fora, mandado ao ar como se fosse uma bola, enfiado dentre de um saco ou dentro
da máquina de lavar, entre outros exemplos. Lembre-se que as crianças possuem
uma imaginação sem limites.
O gato pode estar ao colo do meu filho?
Quer um gato adulto quer um
gato bebê podem estar ao colo de adultos ou crianças, sem qualquer risco, desde
que não estejam a ser forçados a isso. Se o gato não quiser, vai fazer os
possível para sair e portanto, o ideal é não insistir. Lembre-se que os gatos
não são “domesticáveis” como os cães e não obedecem da mesma forma. Eles virão
para o colo, quando de fato é isso que lhes apetece fazer.
Será que a criança vai ter alergia ao gato e ficar doente?
Um dos argumentos que escutamos com muita frequência para justificar não ter um gato em casa, é a questão das alergias das crianças. Estudos recentes têm vindo a desmentir essa relação. Pode acontecer que ele seja alérgico, mas na grande maioria dos casos não é verdade. E alguns investigadores vão até mais longe, defendendo que o contacto com animais desde cedo ajuda a que o próprio organismo se torne mais resistente.
É verdade que a relação com o gato vai ajudar a que a criança se
torne mais responsável?
Sem dúvida que sim. Não apenas é importante do
ponto de vista afetivo, porque o ajuda a lidar com os sentimentos (inclusive o
de perda), como progressivamente será de esperar que a criança aprenda o
respeito pela vida, se sinta parcialmente responsável pelo bem-estar do seu
amigo, sabendo que ele depende de si para sobreviver.É por isso importante que a incentive a dar-lhe comida, a mudar a água, e até a limpar o WC.
No caso de crianças com tendência para o isolamento, pode ajudar ao estabelecimento de uma relação de maior proximidade, não apenas com o gato, como com as restantes pessoas
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